Texto original retirado do Blog do End Polio Now
Por Jessica Sombra, associada do Rotaract Mossoró
Foto: Rotary International
O Rotary cristalizou em mim muitos valores: ética, companheirismo, resiliência, responsabilidade social e perseverança necessária para empreender cada projeto ou campanha que realizamos. Quando desejamos ajudar, é preciso que tenhamos a noção de como aperfeiçoar nossos atos a fim de colhermos os melhores resultados. Foi buscando esta aprendizagem que, há dois anos, cheguei ao Rotary. Aos poucos, entrei em contato com a história da organização e com o seu alvo maior: a erradicação da paralisia infantil no mundo.
O trabalho realizado com a campanha End Polio Now me fez ter a certeza de que a diferença nesta vida é a diferença que fazemos na vida das pessoas. E o mesmo sentimento sobrevém nas visitas a pacientes da oncologia infantil da cidade, na doação de livros a orfanatos, quando recolhemos alimentos e os destinamos a comunidades. Todos os dias, tenho a chance de ser o motivo do sorriso mais franco de alguém.
Sou Rotaract tanto quanto sou Jessica. Sou este programa do Rotary com mais de 130 mil jovens entre 18 e 30 anos espalhados por 120 países que promovem a compreensão mundial e realizam serviços humanitários, criando e fortalecendo os laços de amizade e desenvolvendo potencialidades. Pessoalmente sofro as dores de crianças paralisadas porque sei que as crianças que estão por aí, passíveis à pólio, tem tantos sonhos quanto eu e precisam ser levadas a sério. Foi também doando meu tempo para o Rotary que identifiquei a minha verdadeira vocação, a medicina. E ela também me conduz a esta luta pela erradicação desta terrível doença que não tem cura,mas pode ser evitada com vacinação.
Ter tido a chance de nascer, há 25 anos, em um país que contou com o imprescindível auxílio dos rotarianos para se livrar da pólio é apenas uma das inumeráveis razões para que eu dedique tempo, trabalho e amor à causa, com a inteireza do meu ser, seja nas campanhas de vacinação das quais faço parte ou no constante trabalho de conscientização e angariação de fundos destinados à erradicação da doença. Ações que, somadas às dos demais companheiros ao redor do mundo, representam o bem sucedido papel do Rotary no que tange ao fim da poliomielite.
Agora que estamos tão perto de exterminar esse mal é essencial reforçarmos as atitudes e redobrarmos os esforços. São apenas três os países onde a pólio segue endêmica, ou seja, onde o vírus nunca parou de circular. Contudo, esse um 1% requer um trabalho em caráter de emergência, pois o nosso descuido significaria o ressurgimento da própria doença em escala global.
Para saber mais sobre o combate a pólio visite www.endpolio,org/pt
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